Respondendo ao vereador Loro
Respondendo ao vereador Loro
Responder às insinuações do vereador Loro, postadas em seu blog seria fazer exatamente o que ele mais gostaria no momento, não sou dado a esse tipo de polêmica, mesmo porque minha experiência profissional como jornalista (note-se sem aspas) porque sou jornalista sim senhor, inscrito no Ministério do Trabalho na forma da lei etc. Quanto ao meu trabalho, não tenho que responder, pois o faço há largos 18 anos só no jornal A Região sem contar outros anteriores e sempre exerci minha profissão de cabeça erguida, sem me sujeitar aos destemperos de políticos que ora estão de um lado ora estão de outro.
A minha intenção ao redigir uma matéria, seja ela qual for, está sempre pautada na verdade inegável de fatos, coisa que não abro mão. Em momento algum o vereador pode negar que votou contra 3 projetos que visam o bem estar comum (suplementação de verbas para o Hospital, para a Associação Remmer (Sítio Shalon) e a nossa Banda de Música, veja o que você mesmo escreveu em seu blog: “Votei sim contra três projetos de lei do Executivo, nunca negaria isso, mas não com a intenção de negar ajuda a esta ou aquela entidade, na verdade votei contra o pedido de suplementação ao orçamento feito pelo Executivo...”. Como profissional de imprensa minha única intenção é dar conhecimento ao povo de tudo o que se passa em nossa comunidade, direito garantido pela Constituição Federal, que não limita ou ensina como o vereador se propõe a fazer, como deve ser escrita a notícia. Gostaria sinceramente vereador que me dissesse onde está a má fé ao noticiar fatos, vereador, esses podem ter magoado seu ego que de uns tempos pra cá vem fazendo uma oposição sistemática e burra, contrariando até mesmo aqueles que confiaram seu voto a você.
Quando questiona a administração do Hospital São José alegando que não foi favorável porque o Hospital é mau gerido e que não autoriza colocar dinheiro público onde se contrata sem concurso, o senhor disse isso em seu discurso, lembro-me bem, só que a sua falsa moralidade só se dá com referência aos outros, porque quando presidente da câmara o senhor vereador, contratou o atual diretor administrativo, pasmem, sem concurso público. Seria porque ele é correligionário do seu partido político? Não sei. Só sei que o pau que dá no Chico, também dá no Francisco, já dizia o velho ditado. Como pode o senhor vereador, questionar as contratações do prefeito se o senhor as fez de igual forma quando presidente da câmara? Na verdade vereador, o senhor vem distorcendo fatos tentando fazer da sua opinião a opinião pública. A mentira, a meia-verdade ou a ocultação de fatos tem pernas curtas, os fatos as derrubam com um só golpe. Não se engana mais o povo com falsa moralidade, as palavras podem até convencer. Mas o exemplo arrasta. Não é atacando a mim, a minha família, a meus filhos que você vai conseguir se reerguer moralmente, tenho me mantido alheio às suas investidas já faz um bom tempo, até que chegou o momento de se dar um basta nisso. Minha convicção religiosa me diz para perdoar sempre, mas até os limites da razão, a partir dai, passa a ser conivência, e não vou ser conivente com seus destemperos políticos que não tendo alvo melhor vem atacar a minha pessoa, com palavras ofensivas, mas que na realidade, não me atingem, vindas de você.
Quanto à Liberdade de Imprensa recorro ao ministro Gilmar Mendes, quando disse "a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto na Constituição", garantindo a plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. Não seria muita pretensão sua querer ditar normas para o que um profissional escreve?
No meu entender, vereador, levianas são suas palavras, que tentam de qualquer forma se agarrar a uma tábua de salvação, visto que como vereador o senhor foi um verdadeiro desastre.