Sequestro de bebê foi informação falsa
COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME
No dia 10 de fevereiro de 2012, por volta das 08h50min, uma mulher moradora do Centro, após sair do posto de saúde do bairro São Paulo em Guarará com seu filho recém nascido de 12 dias, foi em direção a um terreno de pastagem e deixou a criança perto de uma porteira. Em seguida a mulher retornou para casa e comentou com sua ex-cunhada que ela e seu filho haviam sido colocados em um veículo corsa preto com três ocupantes, sendo ela deixada próximo a marmoraria Resendes na BR 267 e seu filho levado no interior do veículo que evadira sentido Juiz de Fora. No momento em que a deixaram eles mandaram um recado para o pai da criança, o vulgo Dão, que era para ele ser mais humilde. Acionada a PM, foram feitas diversas diligências no sentido de encontrar a criança e os supostos autores, inclusive com o apoio de viaturas e da aeronave de Juiz de Fora e, por volta das 11 horas, a criança foi encontrada pelos policiais no local mencionada pela mãe, graças a informação de uma testemunha que mais cedo avistara uma mulher correndo pelo pasto com algo nas mãos semelhante a uma criança. Em virtude de tal denúncia, a PM da região ficou uma manhã inteira empenhada nesta ocorrência, com grande movimentação de recursos humanos e logísticos. Contudo, no dia 13 de fevereiro de 2012, a mãe da criança compareceu a delegacia e declarou perante a autoridade policial que inventou toda a situação da subtração do incapaz, pois na verdade ela o deixou naquele local com a intenção de que ele fosse encontrado por uma pessoa que pudesse cuidar melhor dele, já que ela não tem condições de criar ele e sua outra filha sozinha, já que mora de favor e o pai da criança não nenhuma assistência. Segundo a autoridade policial ela será indiciada em Inquérito Policial, pois atitudes desta natureza podem se constituir na prática de crime previsto no artigo 340 do Código Penal que é a comunicação falsa de crime ou contravenção penal.
Assessoria de Comunicação Organizacional do 2º Pel PM / Bicas